A festa do vai quem quer

A festa do vai quem quer

Assopram nos meus sensíveis zovidos que alguns políticos planejam uma vingança (?) contra o socadinho escriba, boicotando a Gororoba do Jotacê - que vai reunir no próximo dia 31 de agosto a nata da política regional e estadual numa confraternização que, modéstia à parte, já se tornou tradicional. Será o maior encontro das galáxias, com presenças de todo o universo.

Não é novidade

Me assopram que, na surdina, alguns planejam o boicote como se isso fosse novidade… Olha a minha cara de preocupação… Ao longo dos anos teve quem tentou melar o evento e boicotes de então políticos que achavam que o poder é eterno e não efêmero, e até de partidos inteiros. Fazer o quê? Direito de cada um. Ir na Gororoba do JC não é obrigação. É a festa do vai quem quer.

E sabe por que ir?

Porque é uma festa da democracia, onde a Constituição é plena: todos vestem a mesma camisa, sentam na mesma mesa, comem da mesma comida. Usam garfo e faca e nunca ninguém se machucou... Todos iguais! Demonstra que políticos são adversários e não inimigos. Brigar na política? O seu adversário de hoje é o seu companheiro de amanhã...

Muito bacana

Imagina: todos os personagens importantes de um determinado momento político-eleitoral, aliados e adversários, seus assessores principais, mais a incrível equipe de repórteres do DIARINHO (puxa saco, eu?). É muito legal!

Povo lá

E lá também vai estar o mais importante: o povo, o leitor, quem gosta, quem não gosta, amigos e inimigos - todos reunidos no mesmo ambiente num encontro democrático, festivo, descontraído e de grande visibilidade política. Isso é único na Gororoba, único na região. Ou seja, modéstia à parte (de novo), a Gororoba do JC é muito bacana. 

Sonho que deu certo

E essa sempre foi a intenção desde o princípio: um lugar de encontro dos personagens que habitam a Coluna do JotaCê, as páginas do DIARINHO, e que são, por conseguinte, as pessoas e grupos mais importantes da política regional… Assim: posso falar bem ou falar mal, mas todo mundo que vira notícia na Coluna do JotaCê, vira notícia porque tem relevância. Importa no contexto. Se não tá lá, sinto muito.

Aqui um esclarecimento

A Gororoba do JC é uma coisa, um evento das pessoas, dos políticos e dos ligadaços na política que querem se ver, se cheirar. Um convite pra um congraçamento. Já a Coluna do JotaCê é outra coisa; é o espaço onde o mundo e os fatos políticos, sob a minha leitura, vêm à tona para conhecimento do leitor.

Importante na vida de todos

Lógico que além de narrar e expor os fatos, os bastidores, dou minha opinião, sem ser o dono da verdade e nem ter essa pretensão. O que pra alguns é complicado entender. Mas, enfim, de que outra forma, senão pela imprensa, o leitor teria acesso ao dia a dia da coisa mais importante de todos na vida em sociedade, que é a política?

Uma coisa é uma coisa

Mas as pessoas misturam as coisas. Vou fazer o quê? O que quero dizer é que vem quem quer. Que vai ser divertido, salutar pra democracia e as eleições que estão em curso. Na Gororoba as pessoas fazem algo que é de extrema importância na sociedade: se relacionam, conversam, dialogam, argumentam e se empapuçam de um rango sideral. Das galáxias!

Gostem ou não gostem

E quem não for, perdeu. Tenho certeza que a Gororoba deste ano vai ser um sucesso como sempre foi. Então, estão todos convidados. Gostem ou não da Coluna do JotaCê. Serão além de bem-vindos, abraçados.

Corre, gente!

As camisetas que dão acesso à festa estão acabando. Então corre, gente! (…) e faça parte da maior coligação do universo, sigla que aceita os mais diferentes pensamentos, de direita, esquerda, centro, o Partido Democrático da Disseminação da Discórdia para o Bem da Coletividade (PDDDBC)! Bora lá! 

Busão free

O Sancho Pança Osmar Teixeira (PSD), acompanhado de parte de sua coordenação de campanha e alguns puxas de plantão, deu um rasante na choupana deste pançudinho praquele beija-mão tradicional em época de Gororoba do Jotacê. Na visita do time do guri do povo, Osmar garantiu que uma das propostas que deve anunciar assim que começarem os programas eleitorais é a tarifa zero pro transporte coletivo.

R$ 32 milhões

Questionado sobre quanto custa e como vai bancar a conta, o Guri do Povo confirmou que a equipe de plano de governo estudou os números e deu segurança para a proposta ser realizada. O custo anual deve ser de R$ 32 milhões, sendo que, atualmente, a city já paga R$ 12 milhões por ano de subsídios. Osmar garante que o governo federal pode subsidiar parte desse custo e o resultado deve ser a melhoria dos serviços.

Confiante

Osmar disse estar confiante na caminhada e, questionado sobre que cenário espera receber na prefeitura, se for eleito, garantiu que tem estudado muito sobre as finanças municipais e tudo que se comenta sobre a queda da receita em função do porto parado. O Sancho Pança anda bem menos berrão e mais propositivo nos últimos tempos, talvez tenha aprendido que governar é dialogar e não lacrar nas redes sociais.

Cocada ferveu

A tradicional Cocada no centro pexêro ferveu na manhã de ontem e teve lances de violência que poderiam ter acabado em vias de fato. A intervenção de preclaros que ali se amontoam pra fofocar sobre a vida alheia e a política de Itajaí quase acabou em gente machucada.

Violência

Um dos que ali frequentam colocou na mão um “soco inglês” e partiu pra cima de um dos fofoqueiros, digo, frequentadores da Cocada. O soco inglês de metal ainda saía um canivete em um dos lados. Imagina uma porrada dessas. O estrago que seria feito. A intervenção da tchurma do “dilso para com ilso” e, em seguida, a chegada da Guarda Armada na confusão serenou os ânimos e quase rolou prisão.

Inaceitável

Um absurdo sem tamanho. Violência não é aceitável em qualquer circunstância. Lamento e peço serenidade na eleição. Vivemos na mesma cidade, as eleições passam e os eleitos governam, independentemente de em quem você tenha votado ou não. Os políticos não são inimigos e sim adversários. Se não consegue conviver com os contrários é melhor se recolher ao seu mundo.

Por que Cocada?

Aliás, infelicidades à parte, os leitores muitas vezes comentam por que naquela região se notabilizou o nome de cocada, uma espécie de senado onde políticos e cidadãos comuns se sentam pra bebericar um café. O saudoso véio Dalmo contava que o nome “cocada” se deve porque a velharada (falo de forma carinhosa) sentava nas cadeiras, com aqueles calções curtos e folgados e as “cocadas” ficavam aparecendo...

Mau exemplo

Ontem, comentei postagem do candidato a vereador pelo PT da Dubai brasileira, Aristo Pereira, dando nos dedos do também candidato a vereador, só que pelo PL, Jair Renan Bolsonaro. E não é que hoje me chega uma foto do carro do Aristo estacionado em vaga para idoso na Quarta avenida?

Placa de propaganda em vaga de idoso?

Dizem os meus informantes que o malacabado do Aristo deixa seu carrão todo plotado com propaganda eleitoral estacionado o dia inteiro em vaga de idoso na Quarta avenida, fazendo do carro uma espécie de placa de propaganda política em estacionamento público para idosos. Belo exemplo, hein? Casa de ferreiro, espeto de pau. Pracabá!

Quanto mais mexe, mais fede

A treta envolvendo uma ex-funcionária da prefa da Dubai brasileira que no último sábado fez o maior barraco para tentar ofender o ex-tudo Leonel Pavan (PSD), vem ganhando novos capítulos a cada dia.

Datas não batem

A moça diz que tem trauma de infância pela prisão de seu pai, numa briga com a Dona Justa, na época do primeiro mandato do clone de Sérgio Reis como prefeito de BC. Mas a treta foi em 1991 e a bocuda só nasceu em 1993, quando era prefeito o Luís Vilmar de Castro. Eitcha!

Nota

Em nota divulgada no início desta semana, o prefeito das bochechas rosadas afirmou que a encrenqueira não tinha relação com a campanha do PL, e que no barraco somente expressou um sentimento verdadeiro, que classificou como “um triste trauma de infância”. Deve ser um trauma retroativo. Oh, dor!

As fotos estão aí

Registros da guria coordenando eventos da campanha do Fabrício da Shopee, Peeter Grando (PL), não param de circular nas redes. No sábado pela manhã, horas antes da confusão toda, ela esteve com o atual prefeito e seus candidatos no debate da Rádio Camboriú. Aí me quebra!

Coligar com Peeter

Para colocar mais caroço neste angu, a imprensa - vazou nesta quinta-feira um documento assinado pela moça e mais alguns bagrões do governo municipal, filiados ao Republicanos, datados de 6 de agosto. No requerimento, ela pede que o partido não se coligue com a minha musa que foge da confusão, Juliana Pavan (PSD).

Foquem em propostas

Este colunista vem afirmando a todos os candidatos da região que foquem em propostas e não em ataques. Nem permitam que destrambelhados de suas campanhas atirem contra a honra de seus adversários, pois, como neste caso, farão gol contra. Fica o alerta!

Material irregular

A campanha de fato mal começou e já tá dando chabú. A Dona Justa mandou recolher material irregular da coligação do candidato a prefeito Peeter Grando, o Fabrício da Shopee (PL), porque na propaganda eleitoral estava listado o Republicanos que não tá junto...

Cladio

E na capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador que o candidato a vereador Cláudio Stramare ficou tão empolgado em colocar os nomes do candidato a prefeito Ramon Jacob e o do Bolsonaro, que mandou o próprio nome errado? Invés de Cláudio, saiu “Cladio”. Resultado? Dezesseis mil santinhos no lixo. Oh, dor!