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Coluna Exitus na Política

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Por Sérgio Saturnino Januário - pesquisa@exituscp.com.br

Os perigos do status


Status é um fenômeno que se infiltra nas relações sociais e nas mentes como a correnteza no vão de um rio caudaloso. A distribuição de prestígio e a busca por prestígio se encontram nas linhas tracejadas pelo status, com  incessante necessidade de se chegar à foz do Poder. Posição social e prestígio social são existências siamesas, vivem grudadas e dependem do mesmo pulsar cardíaco. A busca pelo prestígio social é levada à mente pela satisfação alucinante, como substância psicoativa com o caráter de satisfação inexplicável. Vivemos assim!

Procurar e alcançar status é traço ilimitado na vida social, fronteira distintiva entre as pessoas, com acentuação gráfica grave nas relações políticas. A contração de status e poder dá vida ao caminhar em cada dia. As pessoas mais observadas serão aquelas que estão em posição de destaque. As roupas usadas, os veículos de deslocamento, os restaurantes frequentados, os documentos assinados, os acompanhantes de fotos, as mensagens recebidas, diversidade de acontecimentos e histórias suas para contar aos outros, tudo forma o conteúdo e contornos do magnetismo social e político. Ser admirado é uma poção mágica capaz de provocar foragidos da realidade: inebria!

À margem do outro lado, pelas roupas, utensílios, local de alimentação, ausência de documentos a assinar, ruelas de reconhecimento, a dona [dono] de casa, trabalha sem brilho aos outros ...

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Procurar e alcançar status é traço ilimitado na vida social, fronteira distintiva entre as pessoas, com acentuação gráfica grave nas relações políticas. A contração de status e poder dá vida ao caminhar em cada dia. As pessoas mais observadas serão aquelas que estão em posição de destaque. As roupas usadas, os veículos de deslocamento, os restaurantes frequentados, os documentos assinados, os acompanhantes de fotos, as mensagens recebidas, diversidade de acontecimentos e histórias suas para contar aos outros, tudo forma o conteúdo e contornos do magnetismo social e político. Ser admirado é uma poção mágica capaz de provocar foragidos da realidade: inebria!

À margem do outro lado, pelas roupas, utensílios, local de alimentação, ausência de documentos a assinar, ruelas de reconhecimento, a dona [dono] de casa, trabalha sem brilho aos outros. Eis aí linhas para compressão do fato de o trabalho doméstico não se prestar aos sucessos sociais. Ninguém é revestido de valor distintivo por lavar a louça ou limpar a casa. Daí não saltam situações de comando, superioridade hierárquica, controle de grupos, contabilidade de resultados. Uma roda sem eixo.

O status é uma luta ilimitada, concede autoridade, produz mando, capitula interesses, conduz relações de poder, provoca centralidade imperiosa, enquadra direitos e deveres na órbita dos privilégios, confere condições honorárias, defere honrarias. Dos reis medievais aos influencers atuais, a luz que contorna as pessoas reflete a condição de status social e seus privilégios cadentes. E cada um, em seu tempo, está à procura de pistas que o elevem socialmente.

O processo de concorrência por reconhecimento social e status coletivo pode alterar as condições de vida e relacionamentos das pessoas que se pretendem grandes, fortes, centrais, dominadoras, elogiáveis, atraentes, magnéticas. Na ausência da modéstia, da caridade, da simplicidade, quem se perde é a mente, a personalidade, os metabolismos da manipulação da realidade em seu favor, as mentiras que precisam ser creditadas como verdades no banco dos réus.

O status social e seus comboios de privilégios e destaques, ao alterar as condições de vida social e pessoal, é capaz de gerar numa mesma pessoa tantas personalidades quanto necessárias para se pisar no caminho interminável da vontade de se ser grande. As pernas curtas em cabeça inchada de energias de status criam asas grandes de branco reluzente, mas em corpo que terá dificuldades de voos em grandes distâncias. O problema sempre é a queda quando as asas se quebram! O status não em dono, como a política não tem dono!


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