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Coluna Exitus na Política

Coluna Exitus na Política

Por Sérgio Saturnino Januário - pesquisa@exituscp.com.br

Migrante dentro de casa


Mestre em Sociologia Política

Há tempos havia preocupações com a possibilidade revolucionária dos comunistas. Estes, como saltimbancos, assaltariam as igrejas e torturariam seus líderes como vingança; roubariam as crianças com a ameaça, num conto de fadas, de comê-las; tomariam o poder e empunhariam a espada contra qualquer desconfiança. A justiça seria concentrada nas mãos dos czares com decisões ideológicas e personalistas sumárias. Um mundo de medos em todas as casas!

Sem tempos, atualmente, a preocupação sobre os comunistas é de caráter comportamental. Valores sobre família e sua integridade tradicional; sobre os processos de decisões diante do próprio ...

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Há tempos havia preocupações com a possibilidade revolucionária dos comunistas. Estes, como saltimbancos, assaltariam as igrejas e torturariam seus líderes como vingança; roubariam as crianças com a ameaça, num conto de fadas, de comê-las; tomariam o poder e empunhariam a espada contra qualquer desconfiança. A justiça seria concentrada nas mãos dos czares com decisões ideológicas e personalistas sumárias. Um mundo de medos em todas as casas!

Sem tempos, atualmente, a preocupação sobre os comunistas é de caráter comportamental. Valores sobre família e sua integridade tradicional; sobre os processos de decisões diante do próprio corpo que antes seriam das instituições e da moralidade e depois, bem acopladas aos genes, poderiam ser exercitados pelos indivíduos. A propriedade não está sob suspeita, mas zumbis e gnomos reacendem as chamadas ideológicas e slogans políticos. A reivindicação de valores tradicionais se emaranha nos comportamentos de individualização. Uma fórmula desequilibrada ante o egoísmo e rezar compulsivamente pelo bem humano!

A ideologia, há tempos, traçara caminhos de formulação e desejos de uma sociedade com estruturas de estados bem definidas e dinâmicas de governos em propósitos bem firmados. Aos liberais caberia a defesa do indivíduo e suas potencialidades, enquanto aos conservadores as instituições sociais impunham a força das estruturas e suas regularidades como forma de controle sobre o comportamento humano. Sem tempos, hoje, restam migalhas desse conjunto!

Para os contornos atuais das vidas que vivemos, a toada nasce no estômago e aparece no umbigo. O personalismo se nos apresenta em muitas versões: peronismos, lulismos, trumpismo, bolsonarismos... Egoísmo, prepotência... Instiga a preocupação com os elos de maturidade segundo a qual, para se conseguir a integração entre self [um centro psíquico onde se concentram nossas forças] e sociedade, é necessário ascender à diversidade da vida e coincidir os opostos.

As experiências sociais que absorvemos na formação familiar são trilhos para o trem da personalidade e individuação: interiorizamos o exterior, especialmente quando da iniciação na formação social na família: unidade fundamental. Em seguida, exteriorizamos nosso aprendizado social: o que interiorizamos – falamos o que ouvimos, agimos pela experiência vivida, olhamos repetindo como nos olham, trapaceamos pelos jogos de trapaças apreendidos, fingimos o fingimento dos outros, acreditamos nas crenças que nos serviram como alimentos espirituais...

Já modelado como escultura para o mundo social, os indivíduos costuram sua trajetória pela “genética familiar”. A educação social e formal são os ajustes, os acertos e as derrapadas, na integração entre o indivíduo e a existência social. Os movimentos de pensar, agir, sentir revelam nossa formação enquanto seres sociais e políticos e demonstram como fomos formados, quem somos.

Proclamar, reclamar, declamar, clamar divulgam a herança social e política de formação da personalidade. O desenvolvimento da personalidade está cimentado com cimento familiar e tem consequências no que você é, sem tempos! Como num jogo de tênis, quebrar a raquete demonstra sua personalidade, enquanto o jogo é jogado!


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