Balneário Camboriú

Estudo mostra que praia Central está estabilizada um ano após alargamento

Relatório comparou situação da orla em dezembro de 2021 e dezembro de 2022 e teve conclusão positiva

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Estudo faz parte de condicionantes ambientais; monitoramento segue até 2024 (Foto: João Batista)
Estudo faz parte de condicionantes ambientais; monitoramento segue até 2024 (Foto: João Batista)
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Após completar um ano do término da obra de recuperação da faixa de areia da praia Central de Balneário Camboriú, estudo da empresa contratada para acompanhamento e avaliação do projeto mostra que a praia está estável, tanto na parte emersa como na submersa. O relatório faz o comparativo da orla de dezembro de 2021 com dezembro de 2022 e foi entregue à prefeitura no final da semana passada.

“Mesmo com as fortes ressacas e chuvas que ocorreram ao longo de 2022, que tiveram como resultado o aparecimento de escarpas e lagunas, efeitos já esperados, não houve alteração significativa no perfil da praia, demonstrando que a obra é um sucesso e cumpre sua função de proteção costeira com eficácia”, destacou o prefeito Fabrício Oliveira (PL).

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De acordo com os relatórios apresentados, a praia está estável em sua grande porção, apresentando algumas modificações na parte extrema da parte sul, junto à Barra Sul. Conforme o estudo, essas alterações eram esperadas, já que ali o processo de erosão é mais intenso. No local, chegaram a se formar escarpas costeiras, que são degraus gigantes, e “lagoas”.

Considerando o maior impacto da erosão na área, durante a obra de alargamento, ao se identificar que havia um excedente de areia da região norte onde houve uma deposição natural em virtude da construção do molhe do Marambaia, foi depositada uma quantidade maior de areia na região sul.

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O engenheiro Rubens Spernau, um dos fiscais da obra, comenta que a topobatimetria da praia Central, que envolve o mapeamento do relevo submerso da enseada, mostra uma já esperada perda maior no extremo sul da orla. Para o local, a prefeitura já tem estudos para uma obra de estabilização da erosão.

Os estudos foram feitos pela empresa Caruso Jr. Estudos Ambientais e Engenharia, contratada como condicionante do licenciamento ambiental. Desde então, a empresa faz a implantação do Programa Básico Ambiental, por meio do qual são executados os 21 programas ambientais previstos na Licença Ambiental de Instalação (LAI).

 

No geral, na quase extensão total da orla, o que se observa é uma grande estabilidade no aterro que foi feito, e que manteve a praia em condições muito próximas da praia original” - Rubens Spernau - Fiscal da obra

 

Monitoramento até 2024

Conforme a secretária do Meio Ambiente, Maria Heloísa Lenzi, a maior parte dos programas ambientais foi executada no período em que as obras estavam acontecendo, com frequência de análise mensal ou diária. “Após as obras alguns programas, que se estendem até julho de 2024, continuam avaliando a praia”, informa.

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Dentro desses programas estão avaliações do clima, ondas, perfil da praia, monitoramento de costas, da circulação marítima, profundidade do oceano, entre outras ações. O objetivo, segundo a prefeitura, é verificar se tudo está ocorrendo conforme o projeto.




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