APOSTAS ONLINE

Quadrilha de influencers estava por trás do “Jogo do Tigre”

Polícia investiga grupos que prometem fortuna fácil em jogo ilegal

João Batista [editores@diarinho.com.br]

Polícia investiga grupos que prometem fortuna fácil em jogo ilegal
 (Foto: Reprodução)
Polícia investiga grupos que prometem fortuna fácil em jogo ilegal (Foto: Reprodução)

Um grupo de influenciadores digitais está por trás do famoso “Jogo do Tigre”, um jogo on-line de apostas com promessa de fortuna fácil para os seguidores. Três pessoas foram presas em Curitiba (PR) e outros 15 influenciadores foram ouvidos em investigação da polícia. Crimes de exploração de jogos de azar, formação da quadrilha e lavagem de dinheiros são apurados.

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A investigação mira grupos do Paraná e também do Maranhão, onde um esquema parecido foi descoberto em setembro. Segundo a polícia, uma rede de influencers trabalha como aliciadores de ...

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A investigação mira grupos do Paraná e também do Maranhão, onde um esquema parecido foi descoberto em setembro. Segundo a polícia, uma rede de influencers trabalha como aliciadores de jogadores para entrar na plataforma do jogo. As vítimas são enganadas e ficam no prejuízo, enquanto os influenciadores, que aparecem na internet como supostos vencedores, ostentavam carrões nas redes sociais.

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As postagens na internet mostrando o enriquecimento rápido foram o que chamou a atenção da polícia no Paraná. Em vídeo, um dos influenciadores diz que era motoboy e agora estava comprando um carro de R$ 1 milhão. Outros três colegas também publicaram vários vídeos nas redes sociais. “Agora o pai tá de Porsche. Zeramos o game, esquece”, comenta um deles.

“Eles eram motoboys, pessoas comuns, e num curto espaço de tempo apareceram com diversos carros importados, viagens internacionais”, destacou Thiago Dantas, delegado da Polícia Civil do Paraná, em entrevista para o Fantástico. O grupo ganhava dinheiro divulgando plataformas ligadas ao “Fortune Tiger”, conhecido como “Jogo do Tigre”. Nos aplicativos, os usuários se cadastravam, depositavam dinheiro e faziam apostas.

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Essas plataformas de jogos são consideradas ilegais pelas autoridades brasileiras porque não têm regulamentação e, muitas vezes, estão hospedadas em sites no exterior. Eles diferem dos aplicativos de “bets”, apostas esportivas permitidas em lei, embora ainda com processo de regulamentação específica em andamento.

No caso do quarteto de Curitiba, eles eram contratados pra divulgar os jogos ilegais. Nas redes, eles contam com cerca de um milhão de seguidores e ganhavam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil por campanha de divulgação de sete dias, segundo a polícia. Em vídeos e postagens, o grupo dava dicas de como apostar, faziam sorteios, lançavam promoções e rifas eletrônicas, buscando conquistar apostadores.

Influencers ganhavam por apostador

A investigação aponta que os influencers ganhavam entre R$ 10 e R$ 30 a cada pessoa que se cadastrava nas plataformas. Três dos influenciadores de Curitiba foram presos em novembro e a quarta pessoa do grupo não foi encontrada pela polícia. Carros de luxo e dólares em dinheiro vivo foram apreendidos. A polícia estima que, em seis meses, o grupo tenha movimentado R$ 12 milhões.

A partir dos influencers presos, os policiais rastrearam as contas pra descobrir a origem dos pagamentos e quem estaria no comando do esquema. Eles já foram soltos na semana passada e alegaram que não têm controle sobre a plataforma de jogos. Em São Luís (MA), a polícia já tinha investigado uma influenciadora digital que foi alvo de busca e apreensão em setembro. Mais de R$ 1 milhão em dinheiro e três carros importados foram apreendidos.




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