Frota industrial vai poder pescar até 480 toneladas de tainha
Governo federal definiu a liberação de até oito traineiras
João Batista [editores@diarinho.com.br]
Pesca para a frota industrial começa em 1º de junho e seguirá até 31 de julho
(fotos João Batista)
Governo federal definiu a liberação de até oito traineiras (Foto: João Batista)
A frota industrial da pesca de tainha voltará a ter cota de captura neste ano. Portaria do governo federal definiu limite de 480 toneladas e liberação de até oito traineiras na safra de 2024. A temporada para a frota industrial começa em 1º de junho e vai até 31 de julho. Em 2023, foi a primeira vez que a categoria teve cota zero e não participou da safra.
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Além do limite para a modalidade industrial, a portaria prevê outras 586 toneladas para as embarcações de emalhe anilhado artesanal, categoria que, no ano passado, teve um corte de mais ...
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Além do limite para a modalidade industrial, a portaria prevê outras 586 toneladas para as embarcações de emalhe anilhado artesanal, categoria que, no ano passado, teve um corte de mais de 50% da cota de captura. A safra para os barcos de emalhe anilhado vai de 15 de maio a 31 de julho, com liberação de até 130 embarcações.
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A lista dos barcos credenciados para a safra de 2024 será divulgada até 28 de maio. A cota da tainha foi definida no grupo de trabalho com representantes do setor pesqueiro, de órgãos e entidades da administração pública, a partir de diversas reuniões e visitas para discussão das normas.
O presidente do Sindicato dos Armadores e das Indústrias de Pesca de Itajaí e Região (Sindipi), Agnaldo Hilton dos Santos, informa que o setor esperava uma cota maior e licenças pra mais traineiras. “Havia possibilidade de ter 1200 toneladas e 20 barcos, só que infelizmente foi um pouco menor”, disse, ponderandio que, ao menos, haverá cota pra se pescar.
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Melhorias para o setor
Com as medidas de ordenamento em discussão pela Comissão Permanente de Gestão (CPG), a expectativa é de melhorias para o setor. “A gente tem que fazer um bom trabalho para que possamos agregar e fazer uma coisa bem melhor e, quem sabe nos próximos anos, a gente consiga aumentar essa cota”, comenta.
No ano passado, a cota zero pra frota industrial e a redução para os barcos de emalhe anilhado foi justificada pelo governo como medida para manter a sustentabilidade, embora em regiões como no Rio Grande do Sul tenha ocorrido aumento na captura. De acordo com o Sindipi, o total no estado gaúcho foi de 5747 toneladas em 2023, ante 4671 em 2022.
“Isso significa que, enquanto as cotas de captura foram reduzidas em Santa Catarina para preservar a sustentabilidade dos recursos, algumas pescarias registraram um aumento de mais de mil toneladas na região do Rio Grande do Sul, e seguem sem controle de captura para esta safra”, critica a entidade.
Para o monitoramento desta safra, a liberação do SisTainha acontece de 1º de maio a 31 de dezembro. No período, a empresa pesqueira que comprar tainha fica obrigada a informar no sistema, em até 48 horas, o recebimento da produção. No dia 11 de março, será feito um treinamento sobre o reporte de dados no SisTainha na sede do Sindipi, pra que armadores, industriais e pescadores tirem dúvidas antes do início da safra.
Governo promete melhorias no controle da captura
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Ministério fará monitoramento dos barcos entre agosto deste ano e abril de 2025
A promessa do Ministério da Pesca e Aquicultura é ampliar o sistema de controle para o próximo ano. A pasta informa que, junto com o Ministério do Meio Ambiente e o setor pesqueiro, fará em 2024 e 2025 diversas melhorias na gestão da tainha.
Estão previstos reporte de mapas de bordo pelo PesqBrasil, redução do período de reporte do mapa de produção no sistema de monitoramento (SisTainha) para a modalidade emalhe anilhado, acordos para fomentar pesquisas e revisão de vários atos normativos.
Em Santa Catarina, o ministério adianta que, de agosto de 2024 a abril de 2025, fará o monitoramento das capturas por embarcações de emalhe costeiro de superfície que não usam anilhas, nos períodos fora da temporada de pesca. A medida é pra identificar estoque e futuros descontos de cotas.
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Sardinha fresca no Mercado
Charutinho tá custando R$ 7,99 o quilo
Com o fim do período do defeso da sardinha-verdadeira na semana passada, o Mercado do Peixe de Itajaí voltou a ter o conhecido “charutinho” fresco nas peixarias. O peixe está sendo vendido a R$ 7,99 o quilo. O administrador do mercado, Júnior Serpa, destaca que a previsão é dar bastante sardinha nesta temporada o que, se confirmar, deve fazer o preço baixar mais.
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