A desastrada ideia de vestir a Seleção Brasileira de futebol de vermelho e aposentar o azul como uniforme número 2 na Copa do Mundo de 2026 recebeu fortes críticas de políticos, em especial em Santa Catarina. O governador Jorginho Mello usou as redes sociais para alertar, com exagero, para o “perigo” do uso do vermelho até mesmo na bandeira nacional. O deputado federal Zé Trovão (PL) foi mais longe e apresentou o PL 1936/2025, que visa obrigar instituições, públicas ou privadas, que representem o país, a utilizar as cores da bandeira (verde, amarelo, azul e branco). Vale lembrar que a CBF é uma entidade privada, que não recebe recurso público, e a lei pode não ter efeito por inconstitucionalidade. O fato é que, tão ruim quanto a ideia do vermelho, é o oportunismo político do fato. No cenário político, há temas mais relevantes a serem discutidos no Brasil do que a camisa de uma Seleção cada vez mais combalida.

Nada oficial

Nada oficial

O detalhe é que a tal proposta de usar vermelho na Seleção Brasileira não foi nem anunciada, sequer confirmada pela CBF. Por enquanto, não passa de especulação. Um site inglês teria dado a notícia, que caiu como uma bomba no Brasil. De positivo fica a imensa repercussão negativa, o que pode fazer a entidade, igualmente tão criticada, a abortar essa ideia sem sentido.

Tainha

Começa nesta quinta-feira (1) a safra da tainha com portaria do governo federal que estabelece cota de 800 toneladas para a captura por pescadores artesanais em SC. Em 2024, essa modalidade pescou mais de 2 mil toneladas. A medida atinge em cheio uma atividade que, além de garantir o sustento de muitas famílias, tem um valor cultural inestimável.

Na Justiça

Em defesa dos pescadores de SC, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) entrou com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, a ADPF 1213, para tornar a portaria sem efeito. O ministro Gilmar Mendes não avaliou o mérito e recomendou o ingresso da ação à instância inicial. A PGE irá protocolar a ação junto ao juízo de 1º grau da Justiça Federal.

Homenagem

O bispo da Diocese de Criciúma, Dom Jacinto Inácio Flach, recebeu o título de Cidadão Catarinense, em sessão solene realizada na Alesc, proposta pelo deputado Volnei Weber (MDB) e prestigiada por toda a Bancada do Sul. Gaúcho de Bom Princípio (RS), Dom Jacinto assumiu a Diocese de Criciúma em 2009 e construiu uma trajetória de forte atuação pastoral e social.